terça-feira, 29 de julho de 2008

'No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.'

Quero andar, sozinho, talvez. As pedras? Me volto contra elas, ou as mando para o espaço e flutuarão por aí sem orbita ou estraçalharão meus dedos ... é assim, sempre assim....!

'Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra!'

P.S: Sem demasiadas interpretações, ouviu Rê, está me ouvindo?!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

A Vida Vive Até Sua Morte

Sombras e lamentos. Caminhos estreitos e apertados, no entanto a única via, a única e solitária passagem. Solta, a vida corre e flutua, e por cima do muro ela dá seus pulos e reclamações. Soa suave e solene, fria e seca. Sem muitas razões a vida vive, a vida sofre, a vida anda a esmo. Caminha quase sempre em frente, quase sempre sem avaliar e medir os pesos. Pra alguns, ela significa muito, mas muito pouco mesmo; já à outros ela é demasiadamente importante e necessária. Ambos, equivocados? Talvez. Deve-se se estar além da vida, além do fôlego, além do pó e somente dessa maneira compreenderá-se-a o mínimo possível a respeito deste monstro que nos devora dia a dia. Dessa fome de viver e de morrer.
(...)
As palavras são um meio muito ingênuo e simplório para através delas explicar algo que está além do bem e do mal, como diria meu caro e filósofo Nietzsche. São elas um meio estreitamente sagaz e desprovido, apenas um meio de comunicação, ao invés de códigos de barra, não há nelas esclarecimentoalgum...são um meio e não o fim ou ínicio. Há nela tantos e tantos mistérios, nem se fossêmos deuses saberíamos interpretar suas causas e efeitos, suas vertigens e loucuras, sua lucidez e sabedoria. A vida vive! Até que, ao encontro dela se mostre sua infinita explicação: A morte manifesta-se numa manhã ou numa tarde de sol ou numa noite qualquer. Não há outdoors, não há aviso, nenhum tipo de alarde se quer. A morte é o verdadeiro amor da vida, ambas jamais viverão separadas, jamais se odiaram, jamais irão cada uma para seu lado e tornando as costas uma a outra. Ela vem como a vida veio, suave, contente e bela. Nos sorri, porém um sorriso sincero. Ela não é escura como pensam, ela é brilhante, forte. Senta-se ao nosso lado e de nós quer apenas nossa amizade, nosso corpo, nossos cabelos dourados, nossas mãos, nosso sorriso, todavia jamais quererá nossa alma. Seus braços são confortáveis e longos, seus carinhos só perdem para os da vida que nos deu enquanto vivíamos. Sua voz é um tanto roca, mas não há maldade em seus olhos. Ao nos olhar ela reconhece a tudo quanto a vida nos fez e assim podemos entender porque seu olhar é triste e calmo, pois a vida muitas vezes faz coisas que a morte não pode conciliar. Ambas, vida e morte, tem sua filosofia própria a respeito da vida, a respeito do espírito...ambas respeitam-se em suas opniões. A morte quer bem a vida e a vida bem a morte. São tão apaixonadas que quando se encontram acabam causando um certo descontrole e um estrago irreversível ao ser humano. A vida e a morte nos leva tudo, mas nos deixa um detalhezinho: aprender através da alma a sorrir e a chorar.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

A Queda





Havia se passado algumas semanas. As esperanças tinham vindo assim como o vento sopra nas janelas e nada mais fazem do que alguns barulhinhos assustadores. E infelizmente se fora como um barquinho de papel que se vai na correnteza e logo se desfaz em toda fragilidade e instabilidade. Tinha sido assim aquelas últimas semanas; melancólicas e depressivas. Resolveu, sem razões consideráveis, sair e sentir o ar puro. Caminhando, passou por belas ruas, que já não eram tão belas como outrora. Parou e assistiu por alguns segundos um casal, que separado dele estavam por uma cortina de vidro de um Café. Observando o reflexo do casal, causado pelas luses dos carros que passavam, atensioso reparou que o homem usava um terno marrom que não combinava com seus sapatos pretos; aliás de muito mal gosto. Continou andando, mas já não dedicava atenções alguma, aos obejtos, às pessoas; as paisagens não eram mais polidas e brilhantes, e o cuidado de não pisar numa pedra já não lhe despertava interesses. Caminhava lentamente, desdenhava a tudo e a todos por quem passava e a quem amava. Caminhava loucamente e as estrelas não lhe causavam mais temperamentos. Por algum motivo decidiu parar ali mesmo, naquele obscuro lugar: olhou ao redor, como quem procurasse algo. Percebeu que estava sobre uma ponte a qual subalternizava um lindo riacho. Lugar que de hábito costumava passear à noite.
Ele ficou parado, olhando, como se buscasse algo de valor no horizonte...(...)...Passou por ele uma mulher que parecia trêmula e um pouco assustada. Ela apressou os passos, passou por ele rapidamente, como um vulto se desfaz na sombra. Então, ao diminuir os seus passos, ela ouviu um grito e um grande barrulho ensurdecedor, que soara como se uma grande onda se deparasse numa forte e dura rocha, e com medo nos olhos, olhou para trás. A ponte se encontrava deserta e vazia. Não havia mais ninguém por ali. O ar se tornou frio e sombrio. Sentiu-se vilitigiada e caminhando desapareceu na escuridão...!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Duas Categorias

A raça humana é dividida em duas categorias: os ordinários e os extraordinários.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Coringa

Caramba! Belo começo, não poderia ter começado com outra palavra mais adequada. Se eu fosse um cara verdadeiramente sincero, jamais iria escrever neste exato momento o que estou escrevendo. Mas escreveria abertamente os sentidos e sentimentos, as confusões e tropeços, os quais estão aos montes no meu caminho. Falaria a verdade, sem querer menosprezar e desperdiçar o tempo de quem passa aqui toda santa semana pra ler alguma coisa interessante e que quase sempre sai sentindo aquele gostinho de que faltou alguma coisa. Não que eu seja falso, pode até ser que sou, mas não se trata daquela falsidade vulgar...tá mais pra um mau humor...well evil. Seria muito mais claro e verdadeiro se eu escrevesse minhas verdades e minhas mentiras. É...essa é uma coisa complicadíssima, sentei-me aqui pra escrever outra coisa, mas infelizmente ou felizmente não pude escrever. Jolkerman, não há expressão melhor pra finalizar...volto daqui uns dias.
Beijos Rê e Déa...!