segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Antes Mesmo Que...

Há tempos não apareço por aqui
Há tempos não me vejo em lugar nenhum
Estou a cada tempo mais distante
A cada tempo um sufoco, há tempo um incomodo

Quanto tempo não nos vemos?
Quanto tempo não nos vestimos com as cores do destino?
Foi num filme ou em um dos sonhos que a vi
Foi, sim, foi, mas jamais foi verdade

As presentes formas, são as sombras dos formatos
Tudo é aparência, tudo desapareceu
O tempo sobrou e eu fiquei pra trás
Longe do tempo onde meu lugar era perto de ti

Fugi, aprendi a voar
Antes mesmo, que eu sonhasse
Corri, para um lugar mais perto de ti
Antes mesmo que...

Soa o brilho da doce lembrança
Do tempo que havia alguém dentro de mim
Do tempo que a mim pertencia a minha alma
Agora ficou o tempo, o tempo sombrio

Agora não brilha, nem ao menos vive
O brilho de tua alma se encontra longe demais
A escuridão tomou conta do espaço e da carne
Sonhei, antes menos que fugisse do meu pensamento

Sentir as formas, já não é meu desejo
Pensar nos caminhos e criar trilhas
Seguir teu espírito, tua alma, teu tempo
Minha alma não mais aspiras essas vontades

Fugi, aprendi a voar
Antes mesmo, que eu sonhasse
Corri, para um lugar mais perto de ti
Antes mesmo que...