domingo, 30 de março de 2008

Um Mar de Interrogativas

Filosofia. Muitas vezes me coloquei a frente da seguinte pergunta: Filosofia, para que serve? Na Grécia ao aconchegante berço de seu nascimento, muitos homens por motivos não muito óbvios começaram indagar sobre quase tudo na vida. Muitas perguntas surgiram e tais perguntas a respeito do céu, da dinvidade, da natureza e inevitavelmente do próprio homem. Mas o mais interessante é que atravéz da filosofia se questionava muitas coisas e quase nunca questinava a si mesma. Buscavam respostas a respeito de quase tudo, mas a única pergunta que deixavam de responder era justamente a origem de todas as outras: "Para que serve a filosofia?". Sem pressunção alguma de minha parte, gostaria de dar uma reposta: não serve para nada.
Assim como tantas coisas que usamos e compramos, fazemos ou deixamos de fazer, sentimos e fingimos não sentir, me refiro a tantas coisas que não vemos uma necessidade ou finalidade específica, mas que nem por isso deixa de ser desimportantes. A arte, para que serve de fato? A música, qual sua finalidade específica? A natureza? Agora você pode ter uma resposta rápida, porém provisória, porque ao responder a tais questionamentos, nascerá outras perguntas e dessas, tantas outras. E de fato isso é filosofar e filosofando seja numa mesa de um bar ou na maior biblioteca do mundo não se pode ter a pretenção de responder. Assim como a música e a arte nos prendem ao teus doces sons e leves pinceladas, a filosofia nos faz navegar entres mares e tempestades, mas ao contrário do seduzido Ulisses na Odiséia, por belas sereias; ela a filosofia, nos faz navegar com mapas e bússulas.

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