Há tempos não apareço por aqui
Há tempos não me vejo em lugar nenhum
Estou a cada tempo mais distante
A cada tempo um sufoco, há tempo um incomodo
Quanto tempo não nos vemos?
Quanto tempo não nos vestimos com as cores do destino?
Foi num filme ou em um dos sonhos que a vi
Foi, sim, foi, mas jamais foi verdade
As presentes formas, são as sombras dos formatos
Tudo é aparência, tudo desapareceu
O tempo sobrou e eu fiquei pra trás
Longe do tempo onde meu lugar era perto de ti
Fugi, aprendi a voar
Antes mesmo, que eu sonhasse
Corri, para um lugar mais perto de ti
Antes mesmo que...
Soa o brilho da doce lembrança
Do tempo que havia alguém dentro de mim
Do tempo que a mim pertencia a minha alma
Agora ficou o tempo, o tempo sombrio
Agora não brilha, nem ao menos vive
O brilho de tua alma se encontra longe demais
A escuridão tomou conta do espaço e da carne
Sonhei, antes menos que fugisse do meu pensamento
Sentir as formas, já não é meu desejo
Pensar nos caminhos e criar trilhas
Seguir teu espírito, tua alma, teu tempo
Minha alma não mais aspiras essas vontades
Fugi, aprendi a voar
Antes mesmo, que eu sonhasse
Corri, para um lugar mais perto de ti
Antes mesmo que...
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
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